quinta-feira, 8 de setembro de 2011

1º Concurso Hipercultural


Com a temática AUTOMÓVEIS, o 1º HiperCultural recebeu diversos trabalhos produzidos por alunos da Universidade Cruzeiro do Sul dos campi Anália Franco e São Miguel Paulista. Os trabalhos foram divididos em duas categorias: Texto e Imagem, os melhores foram selecionados e premiados nesta última terça-feira (6), junto com a premiação dos projetos desenvolvidos por alunos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet e Relações Públicas da Universidade.

E os vencedores foram:

MELHOR IMAGEMAGÊNCIA PEPPER – 4ºE – Publicidade e Propaganda – Anália Franco. Imagem: Carro Verde.
Prêmios: Certificados + camisa Salão do Automóvel de São Paulo + revistas USAC News



      Carro Verde: Foto premiada no 1º HiperCultural
      AGÊNCIA PEPPER



MELHOR TEXTOMARCO ANTÔNIO RAMOS – 4ºF – Jornalismo – Anália Franco. Texto: O que nos une, nos separa.

Prêmios: Certificado + boné autografado por pilotos automotivos + revistas USAC News




O que nos une, nos separa - Por Marco Antônio Ramos

Uns dizem que foi em 1769 que Nicolas Cugnote criou uma das maiores invenções da história da humanidade, outros afirmam que foi 1885 por Karl Benz, já alguns engraçadinhos dão todo crédito da invenção do automóvel somente a Henry Ford, que começou a fabricar o Ford T em 1908.

Independente, confesso que a idéia de colocar um motor entre quatro rodas foi genial, mais inteligente que isso, somente a invenção da Coca-Cola.  Uma coisa é fato, o conceito inicial da criação do automóvel foi a de facilitar a vida das pessoas, percorrer grandes distâncias em minutos, poder carregar cargas pesadas, velocidade no atendimento médico como vemos em ambulâncias, e até mesmo visitar aquela sua tia chata que mora no interior... É, bem, nem tudo é um mar de rosas.

Porém o que Nicolas Cugnote, Karl Benz ou Henry Ford não aguardavam é que tal invenção poderia gerar sérios problemas para a humanidade. Assim como Alfred Nobel não esperava que a dinamite fosse utilizada para guerras ao invés de seu objetivo inicial que era a de facilitar a construção de tuneis e canais.

O maior problema que se vê, é a irresponsabilidade de determinados seres humanos, essa que por sua vez é acoplada também a necessidade de ferir o próximo. A idéia magistral de ajudar, se opôs. Criamos caminhões que levariam bombas para exterminar povoados inteiros, que transportam inúmeros soldados para acabarem com a vida de opositores aos ideais políticos regentes, tanques de guerra são criados para virarem verdadeiras maquinas de matar, e a ironia não está somente nisso, até mesmo alguém como eu ou você, pode tirar a vida de alguém, quantos casos não vemos de atropelamento por embriaguez?

Acredito que os inventores do automóvel devem se revirar no túmulo ao saberem que o bem que tinham em mente virou um terror para determinadas sociedades, mas não generalizemos como se toda humanidade fosse irresponsável, a alegria e salvação de muitos se resume ao ver um caminhão-pipa, uma ambulância chegando enquanto uma mulher está entrando em trabalho de parto, ou até um comboio de carros trazendo suprimentos a famílias necessitadas.

Vivemos em tempos de contrastes, onde grandes invenções atendem os dois lados de um ideal.

Só não espere que eu busque uma resposta viável para uma pessoa que ouve o CD do Calypso no último volume em pleno domingo de manhã enquanto anda por ai com seu Fiat 147, nesses casos a única saída é torcer para que a bateria arreie, e o cd risque. Afinal, fé existe pra isso, não?


Texto: Agência Hipertexto - aghipertexto.blogspot.com

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